Quando estamos bem aparece sempre algo do nosso passado, que já está mais do que enterrado, para nos moer o cérebro com tentativas desesperadas de reconciliação com o nosso presente. Se está tudo resolvido; enterro feito; luto ultrapassado; porque é que estas sombras nos perseguem? São zombies. Parece que estão a cada esquina à espera do momento certo para atacar. E é isso mesmo que sinto. Um ataque do qual me sei defender devidamente, com as armas e munições que desenvolvi depois de longos períodos recuperação e análise. E o ataque deles vai direitinho ao centro das nossas operações? Cérebro. Alimento preferido dos zombies... ouvi dizer. Ou é o cérebro ou é a carne do nosso corpo. Cérebro e carne. Corpo e mente. Assim me atingiu este zombie. Primeiro atacou-me e amaciou-me psicologicamente, depois foi fisicamente. Claro que as armas servem para alguma coisa. E as minhas são as de dissimulação maciça. Como morto-vivo que é, um zombie já se encontra desprovido de intelecto e bom-senso. Daí que não consiga desistir. Porquê? Porque tem fome. Interprete-se o termo fome de todas as maneiras e sentidos possíveis dentro deste contexto. Pouca sorte.
O passado por mais enterrado volta sempre para nos atacar. Seja o bom seja o mau. E se esse passado assume dimensões físicas semelhantes às de um ser humano. Cuidado. É um zombie... ou a Floribella (a terrível encarnação das novelas da tarde que nunca me deixam os pesadelos em paz).
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2 comments:
Não cedas às tentações dos Zombies...ficas como eles...não se mancam!
Tem um Bom Ano de 2007 e com os Zombies à distância.
Uma abraço
return of the dead..
looool
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